segunda-feira, 24 de maio de 2010

Nova Greve geral pára a Grécia contra cortes nos salários e previdência

Trabalhadores saíram novamente às ruas nesse dia 20 de maio contra o pacote de cortes imposto pelo governo, UE e FMI


Da redação








Manifestantes enfrentam política durante protestos

• Os números são desencontrados. Alguns afirmam ser esta a quinta greve geral vivida pela Grécia só neste ano. Outros, dizem ser a quarta, ou a sexta. O fato é que o país parou novamente nesse dia 20 de maio, em mais um dia de greve e mobilizações contra o pacote de cortes e arrocho imposto pelo governo. A última greve geral ocorrera em 5 de maio e levou centenas de milhares às ruas.

Os principais serviços públicos, como transportes, hospitais e escolas permaneceram todo o dia fechados. Pontos turísticos como a Acrópole ficaram fechados. Apenas o transporte público funcionou no início do dia, mas para levar os manifestantes aos locais das mobilizações. E de novo, milhares de pessoas foram às ruas protestar contra o conjunto de ataques do governo, como a reforma da previdência que eleva a idade de aposentadoria e o corte e congelamento nos salários do funcionalismo público e aposentados.

Os gregos se mobilizaram aos gritos de “tirem as mãos de nossas pensões”, “eles nos roubaram, assim que não pagaremos” ou “fora os abutres do FMI”. Assim como fizeram no dia 5, os manifestantes cercaram o prédio do parlamento. “Desobedeça, desobedeça, fora do parlamento todo o dia”, diziam, ao mesmo tempo em que xingavam os políticos de “ladrões”.

Escalada
A repressão desencadeada na jornada de mobilizações do dia 5 não foi o suficiente para impedir o novo dia de greve geral. Na ocasião, a polícia e o governo do “socialista” George Papandreou tentaram utilizar três mortes ocorridas durante as manifestações para criminalizar os protestos. As mobilizações, porém, só aumentam a cada dia, assim como a indignação do povo grego contra o pacote de cortes

Para se ter uma ideia da disposição de luta do povo grego, basta afirmar que as duas principais centrais sindicais que convocam as paralisações, a Adedy e a GSEE, que reúnem respectivamente os trabalhadores públicos e privados, são dirigidas por setores próximos ao Pasouk, partido do governo. Mas estão sendo empurrados para as mobilizações pela pressão dos trabalhadores. Grande parte das mobilizações são espontâneas, impulsionadas pelo rechaço do povo grego à política aos cortes impostos pelo governo, sob a pressão do FMI e da União Europeia.

O presidente Papandreou, que visitava o Líbano no dia, declarou cinicamente à imprensa que simpatizava com muitos dos manifestantes. “O povo grego está compreensivelmente expressando seu ponto de vista sobre a crise econômica”, disse. O presidente é uma das principais vozes a favor dos cortes, cumprindo a risca todas as determinações do FMI. “Mas também sabemos que precisamos seguir com nossas mudanças para fazer do país uma economia viável e competitiva”.

O que ele chama de “mudanças” é um ataque brutal aos salários, previdência e direitos socais, e “competitivo”, por sua vez, nada mais é que o sinônimo para um mercado de trabalho com salários baixíssimos, que seja atraente aos investidores internacionais.

Os olhos do mundo sobre a Grécia
A Grécia vem se tornando um exemplo aos trabalhadores de todo o mundo. A resistência contra a política de cortes já dura há meses e vem se intensificando com a aprovação do pacote de “austeridade”, contrapartida do país à “ajuda” equivalente a 140 bilhões de dólares da UE e FMI.

A luta na Grécia também se espalha pelo resto da Europa em crise. No próximo dia 2 de junho é a vez de a Espanha parar em uma greve geral contra o seu pacote de cortes. Se a política dos governos da Europa é praticamente a mesma para enfrentar a crise, os trabalhadores também respondem a esses ataques com uma mesma voz: a luta.

Fonte: http://www.pstu.org.br/

Os convocados de Dunga: Dos 23, apenas 3 jogam no Brasil

Fonte: http://www.pstu.org.br/

O G1 publicou semana passada um interessante artigo falando acerca dos convocados de Dunga. Vinte dos 23 não jogam no Brasil, alguns deles há 9 anos (Lúcio) ou 8 anos (Gilberto Silva, Daniel Alves, Juan).

No artigo é possível ler o comentário do cineasta Carlos Asbeg que afirma que:

“O Brasil continua com o mesmo modelo econômico de colônia, vendendo matéria-prima para depois comprar a manufatura. Nós vendemos os melhores jogadores do mundo e compramos a transmissão dos campeonatos chatíssimos da Alemanha e da Espanha. Quando teremos uma partida como aquele Santos e Santo André, por exemplo, num campeonato europeu?”


Leia: AQUI

quinta-feira, 6 de maio de 2010

PSTU lança suas pré-candidaturas, nesta sexta, dia 07, em Belém.

Lançamento será no clube Monte Líbano às 19 horas com a presença de Zé Maria, pré-candidato do PSTU a presidente.
O PSTU lança o nome de José Maria de Almeida, o Zé Maria, como alternativa para eleição de 2010. O lançamento em Belém será nesta sexta, 07, a partir das 19h, no Clube Monte Líbano (São Brás). Além do lançamento da pré-candidatura de Zé Maria, haverá também os lançamentos das pré-candidaturas dos candidatos às eleições estaduais, como o lançamento da pré-candidatura de Cléber Rabelo, operário da construção civil, a governador do estado.
Iguais – Há anos, o país tem assistido uma falsa polarização entre governo e oposição de direita. PT e PSDB-DEM parecem diferentes, mas atuam em nome das empresas, dos bancos e do agronegócio. “Dilma e Serra representam o mesmo. Baixos salários e aumento do ritmo de trabalho, para garantir ganhos recordes e a remessa de lucros ao exterior”, afirma Zé Maria.

Para Zé Maria, Marina Silva aparece como algo novo, mas também representa a continuidade. Não propõe a ruptura com o imperialismo nem com o modelo neoliberal. Defende a ecologia, mas enquanto ministra, ocorreram os dois maiores retrocessos das últimas décadas: a liberação dos transgênicos e a transposição do São Francisco. “O desenvolvimento sustentável que ela propõe é uma ilusão, pois esbarra no lucro das empresas e multinacionais. É o mesmo que dizia Lula em 2002. Mas não há como defender o meio ambiente sem enfrentar empresas como a Vale. E sem lutar contra o capitalismo”, afirma.

ALTERNATIVA OPERÁRIA E SOCIALISTA – O novo nestas eleições é a pré-candidatura de um operário socialista. Como alternativa a Dilma, Serra e Marina, propomos a pré-candidatura de Zé Maria com um programa socialista. Para defender os trabalhadores, é preciso romper com o imperialismo, expropriar as multinacionais e os bancos. Só assim haverá saúde e educação gratuitas e de qualidade, salário e emprego.

Zé Maria é um operário com a mesma origem de Lula, nas greves do ABC. Não por acaso, estiveram presos juntos em 1980. Mas Zé Maria se manteve na luta e não se vendeu. Sua trajetória está ligada à classe operária e é um dos dirigentes da Conlutas. Pelo PSTU, disputou a Presidência em 2002, quando recebeu mais de 400 mil votos.

Declaração do PSTU sobre a frente de esquerda – O PSTU por acreditar que seria positiva e importante a construção de uma frente de esquerda, classista e socialista, que envolvesse PSTU, PSOL e PCB para as eleições deste ano, apresentou em agosto do ano passado, publicamente, esta proposta ao PSOL. Depois de meses sem nenhuma resposta à proposta que fizemos, fomos informados pela imprensa, em novembro passado, de decisão da direção do PSOL de buscar um acordo eleitoral para apoiar a candidatura de Marina Silva à presidência da República. Depois do acordo com Marina ter fracassado, o PSOL, a partir de suas correntes, lançou as pré-candidaturas de Plínio de Arruda Sampaio e Martiniano Alencar para presidente. Infelizmente, esta frente, não se concretizou pelos problemas internos que sofreu e vem sofrendo o PSOL neste último período que culminou no lançamento da candidatura de Plínio de Arruda Sampaio, em uma disputa tumultuada, com acusações de roubo de site e fraude dos dois lados. Em nossa opinião, a obrigação dos nossos partidos neste processo é centrarmos nossas forças no combate às alternativas burguesas, tenham elas o nome Dilma, Serra ou Marina.
É nisto que o PSTU pretende se concentrar nos próximos meses.

ASSESSORIA
(entrevistas, fotografias, vídeos e sonoras)

Em Belém Wellingta Macedo (PSTU Belém)
(91) 3246.7841 / 8885.2220
wellingtamacedo@hotmail.com

CONTATO
Zé Maria – (11) 6792-2304

Convite - Zé Maria / Cleber

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Livro narra histórias sobre comunistas no Pará

Cabanos e camaradasm Alfredo Oliveira conta histórias da presença comunista no Pará


A realidade da Santa Casa de Misericórdia de Belém de 1958 não era muito diferente da que existe hoje. A população carente penava para conseguir um atendimento digno, morria abandonada pelo poder público, que pouco ou nada fazia para melhorar a vida dos mais necessitados. Foi ao deparar com este cenário caótico que o jovem estudante de medicina Alfredo Oliveira decidiu fazer algo que tentasse reverter essa situação.

A atitude de Alfredo foi engajar-se politicamente. Influenciado pela literatura sobre revolução social encontrada na biblioteca de seu pai, Ubirajara Moraes de Oliveira, decidiu entrar para o “Partidão”, o Partido Comunista Brasileiro (PCB). A partir daí, Alfredo nunca mais abandonou o partido, acompanhando de perto os percalços que ele sofreria ao longo do período da ditadura militar. Atuou perto de personalidades como Ruy Barata, Benedicto Monteiro, Raimundo Jinkings, Levi Hall de Moura e até Dalcídio Jurandir.

Agora Alfredo Oliveira une suas memórias a uma intensa pesquisa para produzir o livro “Cabanos & Camaradas”, onde ele relata em 700 páginas a presença das ideias revolucionárias no Pará desde a Cabanagem até a chegada do PCB ao estado. A publicação, elaborada e impressa sem nenhum tipo de apoio ou patrocínio, será lançada na próxima terça-feira (4), durante uma noite de autógrafos no hall da Assembleia Legislativa do Pará.

Esta é a 11ª obra de Alfredo Oliveira, que sempre gostou de escrever sobre fatos e pessoas relevantes para a história do Pará. Ele é o autor de obras como “Ritmos e Cantares” (1999) e “Carnaval Paraense” (2006), livros-referência nos assuntos que tratam.

“Cabanos & Camaradas” foi escrito para atender aos pedidos de “camaradas” de Alfredo. “Assumi o compromisso de fazer esta obra. Pena que alguns dos meus camaradas que pediram para eu escrever este livro não estejam mais vivos”, diz o autor.

De Eduardo Angelim a Karl Marx

Alfredo Oliveira aborda desde a importância do movimento da Cabanagem ao surgimento do PCB no Pará

Alfredo Oliveira começou a pesquisar há cinco anos. Iniciou pelo século 19, buscando falar da importância do primeiro movimento eminentemente popular do estado. “Procurei falar da Cabanagem sob a ótica de uma revolução popular, de ter sido a primeira luta pela conquista da cidadania para os filhos da terra. Este movimento também foi fundamental para se criar a consciência de uma Amazônia brasileira. É importante ressaltar a importância deste movimento porque, por muito tempo, a Cabanagem foi vista como um ato de banditismo. Um exemplo são certos nomes de ruas de Belém, como a 13 de Maio. Muitos pensam que se trata de uma homenagem a abolição da escravatura, mas não, é uma homenagem ao dia da derrota dos cabanos. Este dia chegou a ser feriado estadual por vários anos”, conta. Após a Cabanagem, Alfredo aborda a presença de ideias pré-marxistas (como o anarquismo e o anarco-sindicalismo) no Pará, já no final do século 19.

PCB

Já no século 20, Alfredo fala do surgimento do PCB no estado, em 1931. Para relatar a presença e a atuação comunista no Pará, Alfredo contou, além de sua própria memória, com o depoimento de diversas pessoas que fizeram parte do movimento ao longo dos anos, com o acervo de arquivos públicos, principalmente o do Rio de Janeiro. “Tive que viajar para fora do estado para entrevistar algumas pessoas, muitas já em idade avançada. Nos arquivos públicos garimpei os relatórios policiais sobre as atividades do PCB no Pará. Muitas das versões da polícia não condiziam com a realidade, para acusar os comunistas de atividade subversiva, mas foram importantes para eu obter datas, fatos e os nomes das pessoas envolvidas”, diz Alfredo.

Entre os fatos relatados por Alfredo estão os efeitos da revolução de 1930 em Belém, a revolta constitucionalista de 1932 em Óbidos e Belém, a derrubada de Magalhães Barata em 1935, a renúncia de Jânio Quadros em 1961, o golpe militar de 1964 e o período de chumbo da ditadura. “O que mais me comoveu foi a coragem dos militantes frente a repressão, a bravura deles”, enfatiza. A obra ainda aborda a influência no Pará de movimentos mais recentes, como a queda do muro de Berlim.

Para Alfredo, tudo valeu a pena. “A participação do PCB no estado foi muito rica. O movimento foi composto de personalidades importantes em todas as áreas, como Dalcídio Jurandir, Eneida de Moraes, Ruy Barata, Henrique Santiago e Imbiriba da Rocha. Continuo achando que se pode pensar em uma sociedade socialista, mas em um socialismo renovado e democrático”, finaliza.

QUEM É ALFREDO OLIVEIRA

Alfredo Carlos Cunha de Oliveira é médico, escritor e compositor. Tem 11 livros publicados e é autor de diversos sambas-enredo. Tem mais de 60 músicas gravadas por grandes nomes nacionais e regionais, como Fafá de Belém, Sebastião Tapajós, Jane Duboc, Leila Pinheiro, Neguinho da Beija-flor, Zé Renato, Flávio Venturini, entre outros. Ainda estudante, em 1958, passou a integrar a militância ideológica do PCB.

LIVROS PUBLICADOS

O touro passa? (1981)

Belém, Belém (1983)

Paranatinga (1984)

A pedra verde (1986)

Ruy Guilherme Paranatinga Barata (1990)

A partir da ilha (1991)

Ritmos e cantares (1999)

Almir Gabriel, trajetória e pensamento (2002)

Além dos deveres (2006)

Carnaval Paraense (2006)

Cabanos & Camaradas (2009)

SERVIÇO



Lançamento do livro “Cabanos & Camaradas”, de Alfredo Oliveira. Terça-feira (4), às 19h, no hall de entrada da Assembleia Legislativa do Pará (Rua do Aveiro, nº130 - Praça Dom Pedro II - Cidade Velha). Valor do livro: R$ 30.

Fonte: Caderno VOCÊ - Domingo, 02/05/2010 - Diário do Pará.

sábado, 1 de maio de 2010

1º de Maio de luta na Sé confirma unidade da esquerda na luta

Pré-candidato do PSTU, Zé Maria, disse que os inimigos principais nessas eleições são Serra e Dilma e explicou a não-realização da frente de esquerda, reafirmando a importância da unidade na luta


da redação




Diego Cruz



Mesmo sem sorteio de prêmios, 3 mil pessoas foram à Sé

• O 1º de Maio de luta na Praça da Sé, centro de São Paulo, reuniu cerca de 3 mil pessoas e diversas entidades sindicais e de movimentos sociais, estudantis e populares, pastorais, além de partidos de esquerda, como o PSTU, PSOL e PCB. Diferenciando-se dos atos-shows realizados pelas centrais atreladas ao Estado, o ato foi a expressão da independência dos setores combativos.

“É com muito orgulho que estamos aqui, junto com entidades como o MTST, a Pastoral Operária, as entidades de luta que, desde 1999, vêm fazendo esse 1º de Maio de luta”, afirmou Dirceu Travesso, pela Coordenação Nacional de Lutas (Conlutas). O dirigente lembrou das diversas lutas que ocorrem em todo o mundo, desde a Europa, na Grécia e Espanha, até o Haiti, onde os trabalhadores se levantam contra os ataques do capital.

Travesso denunciou o governo Lula, que veta o reajuste nas aposentadorias ao mesmo tempo em que destina “mais de 300 bilhões a banqueiros e empresários durante a crise” lembrou dos desafios colocados pela esquerda neste ano. “Em junho vamos dar mais um passo na unificação da luta e da resistência, avançando na unidade”, disse ainda Dirceu, referindo-se ao Congresso de Unificação em junho que deve selar a fusão entre Conlutas e Intersindical.

Lutas
Foram lembradas, durante o ato, diversas lutas que já ocorreram este ano, como a greve dos professores da rede estadual, que enfrentou o autoritarismo do governo Serra. Os servidores do Ibama, em greve desde o dia 9, também foram lembrados. Teve ainda destaque a luta por moradia pelos sem-teto, principalmente a luta que se desenvolve no Jardim Pantanal, área alagada no início do ano, além da luta dos sem-terra.

“Enquanto tiver muita gente sem-terra e muita terra sem gente, vamos continuar ocupando”, discursou Guilherme Boulos, da direção do MTST.

Eleições
Num ano eleitoral, o tema das eleições e a esquerda não poderia ficar de fora. O dirigente nacional do PSTU, José Maria de Almeida, o Zé Maria, pré-candidato à presidência, indicou o objetivo desse processo para o partido. “Nas eleições, queremos elevar as lutas salariais e pelas questões imediatas para uma luta política, uma luta revolucionária e socialista”, disse.

Zé Maria explicou a razão desse ano não ter sido possível a reedição de uma frente de esquerda. “Achamos que uma campanha, a fim de se diferenciar das demais candidaturas e apontar a necessidade do socialismo, deva começar pela ruptura do imperialismo e a expropriação das grandes empresas e multinacionais”, afirmou, lembrando ainda a necessidade de a campanha ser totalmente financiada pelos trabalhadores, sem o financiamento das empresas. Esses princípios, assim, tornaram impossível a unidade com o PSOL nas eleições.

O pré-candidato à presidência pelo PSTU, porém, fez questão de deixar claro que a divisão nas eleições não pode significar a divisão das lutas. Chamando o pré-candidato pelo PSOL, Plínio de Arruda Sampaio, à frente do palco, Zé disse que “não podemos esquecer o fundamental que é a unidade na luta”. “O eixo da nossa campanha é o ataque a Lula e Serra, que representam a mesma política”, disse.

Já Plínio demonstrou a mesma preocupação, assegurando a defesa da unidade e lembrando do congresso de unificação em junho, que pretende juntar, segundo ele, os setores honestos e realmente de luta do sindicalismo. O pré-candidato do PSOL ressaltou ainda a importância do 1º de Maio de luta, fazendo uma brincadeira com os ativistas: “alguém viu meu cupom por aí? Vão sortear um carro, né?”, disse. Às vais dos ativistas, Plínio disse: “Ué, mas não vão dar nem um carrinho? Nem um apartamentinho? E vocês todos estão aqui?!”

“Nem Dilma, Nem o Serra, qualquer um deles, o trabalhador se ferra!” , gritaram os ativistas ao fim dos discursos. Como é tradição no 1º de Maio de luta, o ato terminou com a Internacional Socialista, tendo acompanhamento do Coletivo Mariguela, um animado grupo musical que acompanhou todo o ato.


[ 1/5/2010 17:56:00 ]